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segunda-feira, 31 de julho de 2017

sexta-feira, 28 de julho de 2017

#GREGNEWS com Gregório Duvivier | MARCELO CRIVELLA: PREFEITO UNIVERSAL DO REINO DE DEUS


#GoTS7 Trailer e imagens promocionais do episódio 7.03: “The Queen’s Justice”


#GoTS7 #GameofThrones vai ter quatro séries derivadas! Que vão estrear em 2020!

As séries não vão contar com nenhum personagem dá série atual.  A prioridade é a temporada final e nada pode distrair  os fãs do qu vem por aí. E os produtores garantem que serão incríveis e épicos.Não se sabe ao certo qual será o foco dessas séries. As notícias vão saindo aos poucos. Game of Thrones exibe sua sétima temporada aos domingos na HBO.


domingo, 23 de julho de 2017

Guerra e Paz- Leon Tolstoi


A leitura é fácil, é interessante mostra como a elite russa valorizava a cultura francesa. Falavam russo com sotaque francês. O meu livro traduz os nomes, Pierre é Pedro por exemplo!
Será que os russos são engraçadinhos? O livro é muito engraçado. Tem as partes que falam da elite russa e a paz e as partes que falam da guerra.
Adorei, até na parte da guerra, é engraçado.
No romance Tolstoi contesta os historiadores franceses, mas, contesta também os russos, que diziam que a tática de ir "fugindo" e deixando os lugares destruídos a chamada "tática da terra arrasada" foi planejada pelo imperador ou os comandantes russos , Tolstoi acredita que essa fuga foi por acaso, as pessoas reagiam ao que ia acontecendo. No fundo ele contesta os historiadores da época dele que acreditavam que o desenrolar da guerra era decidido pelos grandes heróis, Napoleão, os comandantes e o Imperador russo, e para o autor é meio que a resposta às coisas que vão acontecendo, é o historicismo, achei o pensamento dele bem moderno.
Para os russos os franceses incendiaram Moscou, e para os franceses foram os russos, porque Napoleão estava acostumado a chegar nas cidades conquistadas e encontrar vida normal e ele se orgulhava de não destruir, pilhar a cidade, na cabeça dele estava levando a civilização à essas cidades, já que, por exemplo, na Rússia ainda havia a servidão, (os mujiques) e com a Revolução Francesa houve a abolição da servidão na França. Napoleão esperava chegar à Moscou e receber a chave da cidade, como em outros lugares e a cidade estava abandonada, e com os incêndios, Napoleão achou que os russos estavam fazendo de propósito mesmo, para não deixar nada para a glória dos franceses , "a tática da terra arrasada" essa é a versão que ficou para a história oficial no ocidente. Os russos num primeiro momento acusaram os franceses, chamando-os de selvagens, mas pelo que Tolstoi disse , depois os próprios russos gostaram dessa versão de que foi uma tática de destruir tudo, porque deu certo. Mas para o Tolstoi não foi tática, foi um conjunto de ações sem planejamentos, foram os russos, os franceses, o descuido e a cidade era toda de madeira.


Mas na batalha os franceses venciam.O próprio exército francês se destruiu e o inverno ,Tolstoi diz que muitos russos ficaram chateados porque não fizeram prisioneiros, não capturaram Napoleão , mas as condições do inverno atrapalhavam os russos também , ele critica os historiadores russos que só analisavam as fontes oficiais dos grandes generais, era história da época dele , ele queria uma história vista de baixo , analisando outras fontes ,além dos gabinetes, tipo: fontes dos hospitais.
Quanto aos romances, Tolstoi diz que as mulheres daquele época não tinham as mesmas questões que tinham no tempo dele, muito menos hoje.
É uma obra genial, e divertida! Recomendo muito!

sábado, 22 de julho de 2017

Anarquistas , graças a Deus- Zélia Gattai

Esse é o livro da minha vida!Li pela primeira vez quando entrei na faculdade, peguei na biblioteca com essa capa aqui:

Recentemente vi uma resenha da Tatiana Feltrin https://www.youtube.com/watch?v=wMZPXKCsuA0 e lembrei desse livro que me marcou tanto.
E comprei com essa capa aqui pra ter em casa e ler quando eu quiser:
É um livro de MEMÓRIAS.É um aviso aos medrosos. Fui ao médico outro dia, e estava lendo este livro e o doutor disse pra eu ter cuidado com o livro.😏

É um livro inofensivo das memórias da infância de Zélia Gattai, na Alameda  Santos, em São Paulo, em pleno anos 1920.
O livro é muito engraçado você ri do começo ao fim, conta em capítulos curtos as peripécias  de imigrantes italianos e seus descendentes no Brasil.
E por um acaso os pais da Zélia eram Anarquistas, iam em reuniões, tinham livros proibidos em casa, tipo: Os Miseráveis do Victor Hugo.😱
Contam as dificuldades também, mas  sem perder o humor.
Zélia Gattai

Me identifico demais com a Zélia, pois o pai dela tinha uma oficina mecânica nos fundos de casa,eu nasci e morei por muitos anos nos fundos da oficina do meu pai. Somos descendente de italianos, tudo em casa, as mínimas coisas se tornam um acontecimento,meu avô era comunista e tinha um tio anarquista, só me falta um Jorge Amado.😍
Zélia Gattai e Jorge Amado
Leiam! É diversão garantida!

Jane Eyre- Charlotte Brontë

Descobri uma nova paixão literária, Charlotte Brontë. 

Charlotte Bronttë


Jane Eyre é um daqueles livros que você lê rapidamente e não tem vontade de parar. E o livro é um milhão de vezes melhor do que o filme recentemente lançado.

Mia Wasikowska  como Jane Eyre filme de 2011

O livro conta a história de uma menina que mora de favor na casa de uma tia rica, que tem três filhos, duas meninas e um menino. O tio de sangue dela morre e ela é maltratada por todos na casa, pela tia, pelos primos, principalmente pelo primo. Até pelos empregados. A situação dela é tão terrível que ela prefere ir para um colégio interno, a tia aceita a ideia de boa vontade, pois assim se livraria da menina.  O responsável pelo colégio vai até a casa da tia resolver as pendências, e a tia faz a caveira de Jane para o diretor, e diz que a menina tem o diabo no corpo. 
O diretor pergunta a Jane o que ela pretende fazer para não ir para o inferno e a menina responde: Não morrer!
O colégio interno é a coisa mais horrível, as meninas passam frio, a comida não é suficiente, e mesmo recebendo ajuda das famílias ricas e mensalidades as condições físicas são péssimas, a autora deixa subentendido que diretor era corrupto na administração do colégio. 
E a disciplina é terrível, mesmo com o ambiente horrível do colégio e a antipatia do diretor, Jane prefere viver no colégio do que na casa da tia, ou ser pobre, ela tem pavor de ser pobre. Até que as meninas pegam uma doença contagiosa, e sob condições insalubres, mais da metade das meninas morrem, então há uma intervenção no colégio e as coisas melhoram para Jane, ela se forma com louvor e se torna professora da própria instituição, mas ela não quer passar a vida toda no colégio e coloca um anuncio no jornal para se  candidatar a preceptora numa casa de família. E ela consegue o emprego na casa de um homem muito feio e esquisito que tem uma filha bastarda para  ser educada, e por estranho que pareça eles se apaixonam, e a trama se desenrola, até que ela descobre uns parentes, primo e prima. 
Recomendo a leitura do livro muito bom, Charlotte Brontë cria o ambiente muito bem você se sente dentro da história. A linguagem é bem mais fácil pra nossa geração do que Jane Austen por exemplo, até porque é mais recente.
Leiam e divirtam -se!




A Abadia de Northanger - Jane Austen

É uma história, publicada postumamente, de uma menina que se chamava Catherine Morland, ela se comportava como um menino e brincava com os meninos. Era considerada uma menina feia, e não se esperava grande futuro dela, já que sua família não tinha boas condições financeiras. Quando ficou mocinha pegou o costume de ler romances de terror, mistério, crimes e suspense, era uma viciada. 

Já moça com 17 anos mais ou menos, as pessoas começaram a reparar que ela não era tão feia assim, e para uma menina que cresceu acreditando que era muito feia qualquer elogio a deixava muito feliz.
Foi convidada por uma parente com melhores condições para passar uma temporada numa cidade com estações de águas, Bah.
Lá fez boas e más amizades. As boas foram  Henry Tilney e sua irmã Eleanor, e os amigos ruins sempre atrapalhavam as boas amizades,mas Catherine é uma personagem porreta, resolveu tudo e desfez as amizades ruins estreitou os laços com  Henry Tilney e sua irmã. 
Até que foi convidada pelo pai dos amigos a passar uma temporada na casa dos Tilney, era um antigo mosteiro, a  Abadia de Northanger, na imaginação de Catherine, um mosteiro de arquitetura gótica.
Como ela era fã dos romances góticos, ficou super feliz por conhecer esse antigo mosteiro.

 Chegando lá começou a fazer buscas no castelo em busca de mistérios. E acreditou que a mãe dos  amigos fora assassinada no castelo.

 Jane Austen faz uma paródia dos romances góticos e de mistérios, é muito engraçado é o livro mais diferente dela! Vale a pena ler!
Tem um filme bem legal sobre esse  livro de 2007.

Persuasão - Jane Austen

Esse livro é o que tem a protagonista mais songa monga dos romances de Jane Austen, Annie Elliott , e ainda fizeram um filme com uma atriz com uma cara de choro, o que só piorou tudo. É o filme Persuasão de 2007.
Olha a cara da sujeita!
Romance trata de uma família nobre que perde muito dinheiro, gastando mais do  que pode, e tem que alugar a casa que viviam porque não conseguiam manter. Quando Annie Elliott era bem jovem, recusou um compromisso, com um moço que ela amava porque foi persuadida por uma amiga a não se casar por causa da condição do rapaz. Passados alguns anos e a família de Annie Elliott, agora com 26 anos , em dificuldades, essa rapaz que ela ainda ama, volta de guerras em boa condições financeiras, mas sem casar também, mas com raiva de Annie e de pessoas que são facilmente persuadidas.  E leiam o livro para saber o final. Divirtam -se! 

Emma-Jane Austen

Você sabia que muitas comédias românticas de Hollywood foram baseadas nas obras de Jane Austen? Uma das maiores inspirações foi Emma. Por exemplo Clueless (As Patricinhas de Beverly Hills ) foi um desses filmes.
Teve também adaptações mais literais como o filme Emma de 1996, estrelado
pela Gwyneth Paltrow como Emma Woodhouse.

Mas a adaptação que eu mais gostei foi de uma série de TV, de quatro capítulos, da BBC de 2009.

Me apaixonei pelo Mr.Knightley dessa série.O ator Jonny Lee Miller.


Enfim, o romance retrata a vida de uma família nobre inglesa, e na casa vivem o pai Mr. Woodhouse e sua filha solteira de 21 anos Emma, pois a mãe havia morrido e a irmã mais velha tinha se casado. A dona da casa era Emma, moça bonita, mas sua vaidade não estava na beleza e sim no talento que ela acreditava possuir de ser casamenteira. Já havia conseguido um bom casamento para sua antiga babá, e estava procurando sua próxima vítima, uma amiga, que não pertencia a mesma classe social dela, queria que ela fizesse um bom casamento, e nessa vaidade de ser casamenteira arrumou muita confusão. Todos mimavam aceitavam as maluquices dela, menos um amigo da família, irmão do cunhado de Emma, Mr.Knightley , que dá cada esporro nela, monumental, são as melhores partes do livro.
I love you Mr.Knightley !
É o segundo livro que eu mais gostei da Jane Austen depois de Orgulho e Preconceito. Resenha do livro:http://histprofep.blogspot.com.br/2017/07/orgulho-e-preconceito-jane-austen.html

Leiam, assistam principalmente a série da BBC e divirtam-se.





sexta-feira, 21 de julho de 2017

Fluminense 115 anos de tradição #Flu115anos


Fluminense o clube de futebol mais tradicional do Rio Janeiro, cidade que foi por muitos anos a capital do país, e influenciou culturalmente todo o Brasil. As pessoas mais inteligentes e de bom gosto escolheram o Fluminense. O uniforme do time, o mais lindo do planeta  faz qualquer um, parecer um príncipe. Dizem que somos elitizados, todos os clubes no inicio do século passado eram frequentados só pela elite, depois o futebol se popularizou , inclusive o tricolor.
A diferença é que o  tricolor tem na alma aquele brilho especial que seja onde for, um tricolor vai reconhecer o outro, não tem nada a ver com classe social. Pode ser pobre, rico, favelado, classe média ou milionário. Coxinha ou pão com mortadela, na hora de torcer somos irmãos.  Negro, branco ou pardo, somos tricolores. Dizem que somos florminense, aceitamos todos :  Homossexuais, heterossexuais. Todas as religiões, o católico manda rezar uma missa, o evangélico agradece a Deus, o supersticioso faz cafifa, já vi até ateu agradecendo a Darwin, o importante é o gol do Flu   e  a vitória.
Não tem nada mais lindo no mundo que o Fluminense entrando em campo, e sua torcida.
Feliz aniversário FFC. 115 de amor!

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Nada de Novo no Front- Erich Maria Remarque


É um romance pacifista do veterano da Primeira Guerra Mundial, o alemão Erich Maria Remarque. Pacifista porque ele trata do dia a dia do front de forma tão realista e terrível, que o leitor se pergunta: Meu Deus? Por que os homens ainda fizeram a Segunda Guerra Mundial? Por que ainda fazem guerra hoje? Acho que deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas do mundo, e vou recomendar sempre que puder aos meus alunos de 3° ano do Ensino Médio.
Esse livro me remeteu ao Guerra e Paz do Tolstoi, onde  um personagem diz que um soldado ao ser perguntado sobre o front, sempre mente, que a realidade é tão horrível que é impossível dizer a verdade, e o outro soldado que escuta as mentiras sabem que são mentiras e mentem também.
O personagem que narra a história, a certa altura do livro, tem uma licença para voltar para casa, pois se machuca, e em sua cidade não suporta as perguntas e mente sempre sobre o front.

"(...) são pesados demais para podermos refletir tão depressa sobre eles. Se o fizéssemos , eles nos abateriam mais tarde, pois já notei que se consegue suportar o horror enquanto se dissimula, mas ele mata quando nele se pensa."

Ouvi em alguma resenha desse livro que o autor, o escreveu  com base em seus diários de pesadelos do pós guerra, ele tinha o pesadelo, acordava e o colocava no papel. Acho que por isso ele conseguiu ser tão realista, era o inconsciente dele que falava, isso é achismo puro, pois nem sei é verdade essa história do pesadelo.
O narrador diz que os jovens foram iludidos por professores, familiares, padres e autoridades em geral que a guerra teria todo um glamour. E quando eles chegaram nas trincheiras toda a ilusão foi por água abaixo, eles não eram os guerreiros heróis, eram sofredores, passavam frio, fome, medo e desespero, perderam os sentimentos e a sensibilidade, para sobreviver viraram verdadeiros animais. Matavam outros jovens de 18 anos, assim como eles mesmo, e nem sabiam o porque. Morrer, levar um bala, respirar um gás que queima os pulmões, ter fome, agir como um animal, não eram novidades no front, eram coisas cotidianas, e uma sensação que aquele estado de guerra seria eterno e que os jovens não conseguiriam voltar a ser humanos de novo, que não teriam um futuro.
Em uma parte do livro o narrador diz que a guerra deveria ser travada  em uma luta entre as autoridades dos países, quem vencesse a luta venceria a guerra, o que eu concordo inteiramente.

"(...) Hoje reparo que, sem querer, fiquei desiludido (...)

E a parte que a mãe do narrador passa a última  noite da licença dele sentada  em sua cama, e o narrador finge que dorme. Chorei dentro do ônibus. 

Conclusão, parafraseando as misses :  World peace !

domingo, 16 de julho de 2017

Razão e Sensibilidade -Jane Austen


Leia a introdução antes de ler essa resenha:http://histprofep.blogspot.com.br/2017/07/jane-austen-introducao.html

 História de uma família nobre inglesa. No primeiro casamento Mr. Dashwood  tem um filho, e no segundo três filhas. Quando o senhor está doente, prestes a morrer, chama o filho herdeiro e pede para que ele cuide materialmente de suas meias irmãs, e o filho promete fazer isso. Mas quando o pai morre, ele vai mudando de ideia, influenciado por sua esposa, e chegam a conclusão que elas não precisam de tanta ajuda assim.
Elas perdem a casa onde viviam e o herdeiro e sua esposa passam a ser senhores das propriedades e as meias irmãs e a madrasta vão morar de favor numa pequena casa de campo. E viver de acordo com o que sua pequena renda é capaz de sustentar.
 Mais uma vez Jane Austen denuncia as injustiças contra as mulheres e os não herdeiros, no livro tem romances das irmãs mais velhas, só a menor que não, pois tem 10 anos. 
O título do livro é porque a irmã mais velha encara todos os problemas materiais e amorosos com a razão e a mãe e a filha do meio com a sensibilidade, não há juízo de valor, ambos os modos de encarar a vida trazem dificuldades e facilidades. O final do livro é bem típico de Jane Austen.

Tem um filme muito bom sobre esse livro:

Data de lançamento 1 de março de 1996 (2h 15min)
Direção: 
Gêneros DramaComédia
Nacionalidades Reino UnidoEUA

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Jane Austen- Introdução

Jane Austen em 1810
Jane Austen (nascimento Steventon16 de dezembro de 1775 –morte  Winchester18 de julho de 1817), É comparável aos grandes escritores da humanidade. Era inglesa , filha de um sacerdote, vivia numa casa paroquial, pertencia a pequena nobreza rural inglesa. Esse contexto de vida marca toda sua obra, escrevia sobre o que conhecia bem.
Tinha uma irmã mais velha e mais seis irmãos. Quando o pai morre deixa a paroquia e vai viver numa cottage que é uma propriedade menor que ficava nas terras do seu irmão.
Residência da família Austen em Chawton, onde Jane passou os últimos oito anos de sua vida (hoje um museu)

O pano de fundo de suas obras são a questão da herança na nobreza inglesa, até hoje, que não é dividida entre os irmãos, vai completa para o irmão mais velho. Se o senhor não tem um filho homem essas propriedades vão para um parente homem mais próximo, e quando se tem filhas, elas podem ficar desamparadas, quando não se casam ou casam mal. A temática das obras da autora podem parecer frívolas,ou machistas, mas é o contrário é uma denuncia a condição incerta e repressiva das mulheres dessa época, acho uma autora "feminista", do jeito dela, na época dela..
Jane Austen não se casa, leva uma vida recatada, sem contato pessoal com outros autores, mas lia muito, e sua reclusão não impede a profundidade de sua obra. Morre ainda jovem, com 41 anos,  tinha reumatismo. Na época o arsênico era usado para o tratamento do reumatismo e  pelas cartas ela descrevia os efeitos colaterais do excesso arsênico, provavelmente morreu intoxicada com arsênico. O contexto histórico de sua obra é o final do século XVIII e inicio do XIX, sob ponto de vista feminino, uma critica da falta objetivos mais relevantes para mulher de sua época, a condição que a sociedade impunha a elas. 
Tem um filme sobre a vida da Jane Austen, que se chama Amor e Inocência deve ser muito romanceado, mas vale a pena assistir.
18 de julho de 2017, comemoremos com estilo  os duzentos anos da morte dessa grande escritora!
video: http://histprofep.blogspot.com.br/2017/07/jane-austen-introducao_13.html

Mansfield Park- Jane Austen


Esse é um dos livros que eu menos gostei da Jane Austen. O começo do livro é bem maçante e demorei a ler os primeiros capítulos, chega num momento que o livro vai prender o seu interesse. Esse livro mostra o traço mais moralista das obras de Austen, que sempre tem fundo moral, ou os personagens se redimem ou são castigados.

É a história de Fanny, uma heroína chocha, uma menina pobre, filha de uma mulher que fez um mal casamento, mas tem uma irmã que fez um ótimo casamento, como Fanny tem muitos irmãos a mãe manda a menina para viver na casa da tia rica, em Mansfiel Park, lá a menina vive com menos privilégios que os primos ricos, mas mesmo assim tem uma vida relativamente boa, fruto também do seu temperamento passivo, seus primos são muito mimados, e cometem muitos erros, Fanny está sempre contra os divertimentos dos primos, e autora coloca Fanny como  tendo razão. Um ponto me incomodou, Jane, coloca o teatro que os primos montam como uma coisa ruim moralmente, e também a convivência desses primos com pessoas de classe inferior como muito ruim, talvez ela estava retratando o preconceito da época, não sei. Numa altura do livro, Fanny vai visitar seus pais pobres, e ela se sente deslocada no meio das classes populares, incomoda a descrição da autora nessa parte. Depois Fanny volta para Mansfield Park, para sua felicidade. Fanny é apaixonada pelo primo que sempre deu atenção a ela, mas ele é apaixonado por outra, essa é a trama da história, e os erros das primas e do primo mais velho que são castigados no final. 
Talvez alguém tenha uma resenha mais profunda desse livro, pode deixar nos comentários.
Tem um filme que assisti sobre esse livro, também não gostei muito.   Mansfield Park (Palácio das Ilusões no Brasil) é um filme britânico de 1999 do estilo comédia-drama romântico vagamente baseado no romance de Jane Austen, de mesmo nome, escrito e dirigido por Patricia Rozema. O filme difere muito do romance original em muitos aspectos. 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

ORGULHO E PRECONCEITO - Jane Austen


É o livro mais famoso de Jane Austen. Foi adaptado para o cinema algumas vezes, o mais recente e famoso é do diretor  , com  Keira Knightley 
como Elizabeth Bennet,  e Matthew MacFadyen como Mr. Darcy,foi lançado em 2006.
Tem uma série de TV da BBC que também  é muito boa, é de 1995, do diretor Simon Langton, com o Colin Firth como Mr. Darcy.

É o romance que mais gostei da Jane Austen, é a obra prima dela. Já li o livro duas vezes, já perdi as contas de quantas vezes assisti o filme de 2006, e assisti a série também.
Mr. Darcy é um dos protagonistas românticos de Jane Autsen  que eu mais gosto, tá ali, pau a pau com Mr. Knightley, do romance Emma. Devo confessar que me apaixono por personagem de romances. 😍 Com certeza, Lizzy (Elizabeth Bennet) é a minha heroína favorita de Jane Austen.
A história se passa no mesmo ambiente de todos os romances da autora, a pequena nobreza rural inglesa do século XIX. A família Bennet, vive no campo em sua propriedade, Mr. Bennet, o pai, uma figuraça, uma  personagem muito engraçada, que se diverti ironizando a futilidade de sua esposa  Mrs. Bennet, que tem a obsessão de casar suas cinco filhas, já que a família vive o drama da nobreza inglesa, pois não tiveram um filho, então toda a renda  e propriedades iriam para o parente homem mais próximo do Mr.Bennet quando este falecesse. Esse parente, um primo, Mr. Collins , um pastor super chato,se mostra muito interessado na propriedade e em alguma das filhas, Mr. Collins não é o único cavalheiro a chegar à região, Mr. Bingley um bom partido, rico, independente, bonito e simpático, deixa Mrs Bennet totalmente alucinada, louca para casar uma de suas filhas com o rapaz, e quem se interessa por ele é a filha mais velha, Jane (Miss Bennet), e o moço também se interessa por ela. No entanto, não é só isso, Mr. Bingley chega acompanhado do seu melhor amigo e conselheiro Mr. Darcy, mais rico ainda do que o amigo, bonito, alto, mas na opinião da segunda filha mais velha e melhor amiga de Jane, Lizzy, Mr. Darcy é muito orgulhoso, opinião compartilhada por todos da comunidade, pois ele é muito fechado e não sorri simpático como Mr. Bingley.

A tensão romântica principal do livro fica entre o casal Lizzy e Mr. Darcy, e logo depois entre Jane e Mr. Bingley, e como pano de fundo as aventuras das três irmãs mais novas em busca de um bom partido. 

O ponto chave do livro, já está descrito no título, os personagens principais Mr. Darcy e Elizabeth Bennet são as vezes preconceituosos e  as vezes orgulhosos, trocando essas qualidades.

Leiam e divirtam-se!
Resenha em vídeo: http://histprofep.blogspot.com.br/2017/07/orgulho-e-preconceito-jane-austen_12.html

domingo, 2 de julho de 2017

Outlander


Uma das minhas séries preferidas. Outlander é uma série de televisão britânica/americana sobre uma viajante do tempo criada por Ronald D. Moore, baseada nos livros de Diana Gabaldon. 
Os livros são horríveis, muito mal escritos, enrola muito,achei  fracos mesmo.
Mas a série faz tum tum  no meu coração. Tem história, romance, ação, viagem no tempo, religião celta, Segunda Guerra Mundial, guerra entre escoceses e ingleses, até a corte de Luís XIV na França aparece.


Para quem gosta de história é um prato cheio, o figurino é maravilhoso,  a irlandesa Caitriona Balfe, a Claire, que interpreta  uma inglesa, veste com extrema classe e divina beleza todo o vestuário, até mesmo os mais simples. Ela forma o par romântico da série com  o escocês  Sam Heughan,  o Jamie Fraser, na verdade a série retrata um triangulo amoroso com o inglês Tobias Menzies, o Frank Randall, mas é impossível não torcer para o escocês, James Fraser, ele é fofo demais, principalmente na primeira temporada.




Jamie  Fraser
Tobias Menzies dá um show de atuação, faz dois personagens, apesar de parentes, totalmente distintos, Frank Randall, é um historiador, professor universitário, marido compreensível, carinhoso e super apaixonado por Claire.


Frank Randall

 Porém a série relata a viagem no tempo da enfermeira da Segunda Guerra Mundial, Claire Randall, num lugar místico celta, na Escócia, onde o casal foi passar uma segunda lua de mel, se reencontrando depois dos horrores da guerra.


 Claire que vivia no pós Segunda Guerra, ao tocar numa pedra mágica vai parar na metade do século XVIII, numa Escócia tribal, dividida em clãs, em plena guerra contra os ingleses, nessa época ela tem o desprazer de encontrar com um antepassado do seu marido, Jonathan "Black Jack" Randall, um soldado inglês que fisicamente é idêntico ao seu descendente, o historiador Frank Randall, mas a personalidade é oposta, Black Jack, é um homem mau, sádico e depravado, faz coisas horríveis, que você não acredita, o ator  Tobias Menzies  arrasa na interpretação.

Jonathan "Black Jack" Randall


 Claire fica tentando voltar para seu tempo,mas é presa pela tropa de Black Jack, até que conhece um grupo de escoceses  rebeldes, e  Jamie Fraser  do clã dos Mackenzie -Fraser,....





Na Netflix tem a primeira temporada, e a segunda me parece que vai passar, na segunda quinzena de julho. E a terceira temporada está prestes a ser  lançada na TV americana.