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terça-feira, 31 de maio de 2016
Situação política e econômica na França antes da revolução
A situação política
na França antes da revolução
A França era uma Monarquia absolutista, isso significa que
todo poder do Estado estava nas mãos rei. O poder do rei se justificava pelo
direito divino, ou seja o monarca nascia rei pela vontade de Deus. A estrutura
do Estado era antiquada e onerosa,
gastava-se muito dinheiro com a corte e com muitos palácios da família real.
A situação econômica
Para os camponeses- pelo menos 80% da população francesa- a
situação econômica era muito difícil. As condições de trabalho no campo e na
cidade eram muito precárias. Como havia poucas oportunidades de trabalho, os
trabalhadores eram explorados no campo e na cidade.
terça-feira, 24 de maio de 2016
Pirâmide Social do Antigo Regime (França)
quinta-feira, 5 de maio de 2016
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quarta-feira, 4 de maio de 2016
Enem 2015 Ciências Humanas (com gabarito)
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terça-feira, 3 de maio de 2016
Top cinco romances da Zíbia Gasparetto
O melhor jeito de começar a ler romances espíritas, ou mesmo tomar gosto pela leitura, é ler os romances ditados pelo espírito Lucius e psicografados pela médium Zíbia Gasparetto. São de fácil leitura, agradáveis e prendem a atenção do leitor. Se você está para baixo é uma boa também, porque são livros que levantam o astral, mostram a vida sob uma perspectiva otimista, que Deus está no comando, e no fim tudo se acerta, pois fomos feitos para a felicidade e a perfeição!
Hoje vou colocar os meus romance preferidos da médium:
5) Laços Eternos
Eu li justamente com essa capa, nostálgico.
Veja no link um resumo do livro:
4) O Fio do Destino:
Veja no link um resumo do livro:
3) Esmeralda
Veja no link uma resenha do livro: http://www.muraldoslivros.com.br/2014/04/esmeralda-zibia-gasparetto.html
2) Entre o Amor e a Guerra.
Veja no link uma resenha do livro:
1) O Matuto.
Veja no link um resumo do livro:
Se você é fã de romance espírita, escreva nos comentários o seu Top cinco de romances da Zíbia Gasparetto!
Beijão!!
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Local:
Juiz de Fora - MG, Brasil
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Musical: Os Miseravéis
Não gosto de musical. Mas esse eu amei! Baseado no romance Os Miseráveis!
Veja a resenha:
http://histprofep.blogspot.com.br/2016/05/resenha-os-miseraveis-victor-hugo
Veja o trailer:
Veja a resenha:
http://histprofep.blogspot.com.br/2016/05/resenha-os-miseraveis-victor-hugo
Veja o trailer:
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domingo, 1 de maio de 2016
Os Miseráveis -Victor Hugo
A edição que eu li, editora Martin Claret, tradução Regina Célia de Oliveira. |
O romance se passa entre 1815 e 1832. Época chamada pelo historiador inglês, Eric Hobsbawm, de Era das Revoluções. Victor Hugo descreve a Batalha de Waterloo ocorrida no Governo dos 100 Dias, quando Napoleão sai derrotado , o que precipita sua queda e a restauração da Monarquia dos Bourbons. A história se ambienta, em sua maior parte, justamente nessa França restaurada, onde há um predomínio na sociedade francesa da aristocracia fundiária, fiel às ideias do Antigo Regime. Nas últimas partes do livro, já sob a monarquia constitucionalista burguesa de Luís Filipe I, ele descreve os motins ( Victor Hugo chama de insurreição) ocorridos em Paris.
Nessa obra Victor Hugo mostra todo o seu gênio e sua delicadeza ao relatar as injustiças que sofrem os miseráveis na França daquele tempo. Ele conta a história de Jean Valjean, um homem que recebeu a pena das galés (trabalhos forçados), por ter roubado um pão para matar a fome dos sobrinhos. O forçado sempre tentava fugir e sua pena, a cada tentativa de fuga só aumentava, chegando a dezenove anos. Ao sair das galés, Valjaen recebe um documento de ex forçado perigoso, e não conseguia trabalho, comida e nem abrigo, pois as pessoas tinham medo e preconceito contra um ex forçado. Até que ele encontra um bispo que mudou a sua vida e sua alma. Jean muda de nome e consegue fazer fortuna, e se torna um homem de bem, que ajuda toda uma cidade.
A grande questão do livro é a moral, a lei e a justiça; é injusto um homem passar dezenove anos em trabalhos forçados por ter roubado apenas um pão, mas era a lei da época, e Jean Valjean se tonou um homem de muita consciência, ele se torturava para poder fazer a coisa mais certa possível, algumas vezes fora da lei, mas dentro da moral, ou da ética.
Jean Valjean, com outro nome chegou a prefeito da cidade em que vivia e em uma cidade vizinha um outro homem seria julgado no lugar dele, como reincidente em roubo e ex forçado, todos acreditavam que o homem era o antigo forçado, até mesmo Javert, um inspetor de justiça muito honesto e obtuso no cumprimento da lei, que tinha o trabalho de seguir Jean Valjean para ver se ele estava sem cometer crimes. O verdadeiro Jean Valjean não poderia deixar aquilo acontecer e foi ao tribunal de justiça da outra cidade se entregar, mas ninguém acreditou, pois um homem de bem,um burguês dono de industria, um prefeito jamais seria um criminoso, chamaram até um médico, ficaram tão chocados com a revelação que deixaram o ex forçado sair, mas quando todos voltaram a si, soltaram o réu e Javert sai ao encalço de Jean Valjean.
Mas Jean, tinha uma missão, ajudar Fantine, mais uma personagem miserável, uma mãe solteira que foi enganada pelo pai da criança, um jovem estudante rico, que tinha o costume de se divertir com operárias, junto com os amigos. Porém já era tarde, Fantine desce até o ultimo degrau de degradação que uma mulher poderia chegar naquela época, perde o emprego na Fábrica, vende os cabelos e os dentes da frente para poder mandar o dinheiro para filha que vivia em uma hospedaria, e se prostitui, Valjean tenta salva-lá .
Fantine do musical de Hollywood |
E surge um outro personagem central que é Cosette, filha de Fantine, que vive com um casal de exploradores, a menina trabalhava muito, não comia direito e passava frio. Jean Valjean adota essa menina, e dá uma boa vida para ela, com educação e boas roupas.
Jean Valjean e Cosette do musical de Hollywood. |
Depois de alguns anos fora de casa conhece Cosette, agora uma moça, e se apaixona por ela.
Marius participa dos Motins em Paris e quase morreu, seu avô de tanta felicidade que ele estava vivo, grita: Viva a República!
Victor Hugo toca num ponto muito triste e desconcertante, que são os meninos de rua de Paris, representados por Gavroche, um menino que me lembra Peter Pan. Mas a vida deles é muito sofrida, e tentavam se virar do jeito que dava. É muito chocante a descrição da fome, do frio e do desamparo que esses meninos e meninas sofriam, desamparo primeiro da família e depois do Estado e a indiferença da sociedade.
Gavroche do musical de Hollywood . |
Uma passagem das que mais me tocou, foram de dois meninos abandonados, com frio e fome, 4 e 7 anos,e se esconderam no zoológico e um burguês com seu filho preferiu dar o resto de pão doce ao cisne do que aos meninos. Esse incidente resume o livro, é a indiferença da sociedade diante dos miseráveis.
Termino com uma frase do próprio Victor Hugo sobre esse livro maravilhoso:
"Enquanto, por efeito de leis e costumes, houver proscrição social, forçando a existência, em plena civilização, de verdadeiros infernos, e desvirtuando, por humana fatalidade, um destino por natureza divino; enquanto os três problemas do século - a degradação do homem pelo proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da criança pela ignorância - não forem resolvidos; enquanto houver lugares onde seja possível a asfixia social; em outras palavras, e de um ponto de vista mais amplo ainda, enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis."
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